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sábado, 8 de dezembro de 2012

Presentes, Noel e a árvore

E chega mais um final de ano e com ele o Natal, e como aprendi com o Sr. Wilson meu antigo gerente, um santo Natal, sim, pois a data é para comemorar o nascimento de Jesus Cristo, aquele que veio para mostrar o bom exemplo, o da caridade, da fraternidade e da humildade. Mas o que fizemos com a data? Transformamos em um evento comercial, estimulamos o consumismo, e consequentemente induzimos os menos esclarecidos e afortunados a cometerem crimes. Sei que isso não justifica os maus atos cometidos por marginais, mas como o termo indica, essas pessoas estão á margem de uma sociedade capitalista e que promove o ter sobre o ser, se esquecendo de que os bens materiais nem sempre trazem felicidade; um sentimento que não se compra. Que bom seria se as crianças aprendessem que o símbolo do Natal é o presépio, a manjedoura e não a árvore de natal, que por sinal não é original do Brasil e sim importado, nosso pinheiro é a araucária, árvore nativa da região sul brasileira. E o que dizer do Papai Noel? Como que uma criança consciente e esperta não teria medo do bom velhinho? Um homem barbudo e cabeludo, vestido de toca e roupa vermelha com peles nas mangas e colarinho, de botas de cano alto e isso tudo em dezembro, mês de calor intenso. E não é só isso, ele vem de trenó puxado por renas! Quem já andou de trenó no Brasil, e ainda com renas, onde tem renas? Daí ele desce pela chaminé, não sei como cabe lá, e coloca os presentes nas meias penduradas ou sob a árvore, aquela; e ainda tem o detalhe de não sujar a barba branca. Quem tem chaminé dentro de casa, e se tem, coloca meias nela? Papai Noel em nosso país tem que descer na chaminé da churrasqueira. Alguns irão defender o modelo atual do Natal, dizendo que não podemos acabar com os sonhos das crianças. Principalmente os comerciantes, produtores de artigos natalinos e seus parentes, mas o que eu defendo é a conscientização sobre nossa realidade e nossa cultura, poderíamos ter uma figura natalina para aqueles que não são cristãos, mas que fosse nossa, parecida com nosso povo e com recursos brasileiros, não sendo importadas de culturas estrangeiras e irreais para o nosso clima e nossa economia. Poderíamos até presentear os entes queridos, com base no ato dos reis magos que trouxeram mimos para o Cristo. E esses presentes poderiam ser artesanais, feitos com nossas próprias mãos. Serviriam para demonstrar nosso carinho pelas pessoas. Mas, para certas pessoas, se você der um presente barato ou artesanal, nunca mais te convidam para a ceia de Natal.

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