Desejamos à todos os amigos um santo e feliz Natal, que nosso Senhor cubra de bençãos todos aqueles que merecem, e para aqueles que não merecem desejo que Deus os ajude e tenha piedade destes.
Um grande abraço.
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sábado, 24 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Quem morre (Pablo Neruda)
Morre lentamente,
quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra
graça em si mesmo.
Morre lentamente,
quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias o
mesmo trajeto, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma cor
nova ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente,
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente,
quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco, e os
pontos sobre os "is", em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente o que resgata o brilho nos olhos, sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente,
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não
arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se
permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva que cai incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um
assunto que desconhece ou não lhe responde quando lhe perguntam algo
que não sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido
de felicidade.
quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra
graça em si mesmo.
Morre lentamente,
quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias o
mesmo trajeto, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma cor
nova ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente,
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente,
quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco, e os
pontos sobre os "is", em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente o que resgata o brilho nos olhos, sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente,
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não
arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se
permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva que cai incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um
assunto que desconhece ou não lhe responde quando lhe perguntam algo
que não sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido
de felicidade.
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