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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Nossa sociedade


Passamos por um momento que espero ser temporário, quando as pessoas dão mais valor no ter do que no ser, querem ganhar e não aprender, preferem ser ricas do que ser feliz. Felicidade e sucesso são sentimentos pessoais que cada um tem que avaliar o seu, para alguns a compra da casa própria é um grande sucesso, para outros a compra de uma garrafa térmica para tomar seu café quente no trabalho é um grande sucesso, depende muito da referência que cada um tem da vida. Muitos são felizes sem posses materiais, outros coitados ficam esperando a posse de alguma coisa, casa, carro, televisão ou vídeo game para estarem felizes, e quando a hora chega por vezes percebem que a verdadeira felicidade não está naquele objeto, daí já é tarde. Passamos por mais uma Páscoa, será que as pessoas realmente estão conscientes do verdadeiro sentido dessa data? Será que algumas pessoas já entenderam o quão importante é o seu próximo, o quanto é imprescindível ser feliz e fazer os outros felizes. Não devemos esperar que coisa ruins aconteçam para que vejamos a real necessidade de se viver bem, com amor,paz e harmonia. Feliz restinho de ano...rs

domingo, 10 de junho de 2012

Opinião

Os supermercados não dão mais sacolinhas, mas as tartarugas não alcançam no balcão das lojas, elas comem as sacolinhas jogadas de forma irresponsável no mar, isso porque somos um povo sem cultura, sem memória. Se buscarmos na história os povos que passaram por guerras, veremos que estão melhores que aqueles que nunca passaram por isso. Gastamos muito mais com uma pizza e cerveja num fim de semana do que gastamos com médico e dentista. Somos um povo fracassado em busca de heróis, e quando esses se perpetuam no que fazem, e como todo ser humano incorrem em erros, são execrados, haja vista os Gustavos, Ronaldos, Rubinhos e outros tantos que chegaram no limite da fama e com o passar do tempo são desvalorizados. Fez bem o Pelé que parou no auge, também no caso do nosso eterno Airton Senna, será que se ele não tivesse partido e hoje estivesse perdendo não seria criticado também? Já vi gente falando que Schumacher, campeão sete vezes na fórmula um, é um piloto ruim, pode até ser que ele ganhou alguns títulos não muito honestamente, mas dizer que esse sujeito pilota mal é muita ousadia. Sempre estivemos na condição de colônia, desde o descobrimento e passando pela ditadura, pelo militarismo, AI-5, Censura e outras catástrofes que assolam esse nosso país. A maioria dos políticos que colocamos no poder não está preparado ou preocupado com as atribuições de uma pessoa pública que deveria trabalhar para o povo e para o bem da comunidade. Por muito tempo ficamos proibidos de usar nossa bandeira, e isso teve um legado ruim para as gerações que vieram. Muitos não sabem a letra do hino nacional, que é pouco usado nas escolas, e quando inserido nos eventos esportivos é truncado e não executado na sua plenitude. Os jovens estão iludidos pelas carreiras que ganham muito dinheiro, querem ser cantores, jogadores de futebol ou modelo, mas desconhecem que apenas quatro por cento dos jogadores de futebol ganham mais que cinco mil reais. E os profissionais que ganham muito dinheiro são realmente talentosos. Quantos “Neymar” podemos encontrar na rua, quantos tem a sorte de um Michel e emplacam uma música nas paradas? Mas esse modelos não são entendidos pela maioria, somos um povo que procura o caminho mais fácil, poucos perseveram e buscam no trabalho árduo o sucesso. Não sabemos falar, ler e escrever nosso próprio idioma e ainda somos forçados a aprender outras línguas estrangeiras como se fossemos menores e tivéssemos que atender os outros países, é difícil um americano, alemão ou francês se preocupar em aprender a falar português, e quando um deles vem para o Brasil os tratamos com devoção, não estou dizendo que não devemos tratar bem pessoas que não falam nossa língua, mas poderíamos diminuir o endeusamento dos estrangeiros. Certa vez acompanhando alguns alunos numa feira em São Paulo percebi o interesse maior das meninas nos argentinos que estavam expondo do que nos brasileiros, e eles nem eram bonitinhos ou mais legais. Essa mania não é afetividade, é desdenho para o que é nacional, quantas vezes não vemos pessoas dizendo que na nossa cidade não tem nada, não tem diversão, que nosso país é ruim e que não da oportunidade de crescimento, mas também nada fazem para melhorar, não estudam, não se aprimoram, não frequentam bons lugares. Muitos preferem ir à festa do peão a ir ao teatro, ou se recusam a “perder” tempo na escola, toda noite, mas depois reclamam que não conseguem emprego e que o patrão não oferece chance de promoção na empresa. Para concluir, somos um povo em crescimento, em aprendizagem, em evolução, tanto na parte espiritual como na parte pessoal, quem sabe um dia seremos mais sérios, mais educados, mais críticos e cuidadosos com o que é do nosso povo, nesse dia poderemos confiar nos políticos e demais profissionais que nem sempre nos proporcionam sentimento de segurança, e saberemos gostar de lugar onde vivemos.