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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sonhos podem acontecer

Certa vez eu estava ministrando uma palestra e um dos participantes me procurou no intervalo para o café e me contou um sonho que ele tivera. Ele sonhou que em Limeira as condições políticas haviam mudado, que o prefeito era uma pessoa de pulso forte, um delegado de polícia (coincidência?) e que os secretários eram todos técnicos em suas respectivas áreas, com conhecimento apurado nos problemas da cidade e com ideias geniais para as soluções. Disse ainda que os agentes públicos eram todos comprometidos com as causas do povo, e que se empenhavam em auxiliar a população e os seus colegas de outras pastas. Concluiu que os processos burocráticos estavam simplificados e que o controle sobre as contas públicas eram tão eficientes que todo mês a prefeitura publicava um balanço com todos os gastos e todas as receitas e que com isso os impostos ficavam menores pois não havia desperdícios e nem gastos inadequados. Fiquei com aquele sonho em minha memória, faz uns dois anos e não vi muito sentido nas palavras daquele sujeito. Hoje vejo que ele conseguiu prever uma situação que pode muito bem ser concretizada, embora eu duvide que aconteça tão rápido. O mundo levou bilhões de anos para evoluir e as coisa ficam cada vez mais fáceis de se resolver, mas acreditar que o sonho do meu confidente vire realidade da noite para o dia é muita utopia; mas não custa tentar e se há gente com boa vontade para ajudar tudo pode acontecer. Vemos inúmeros exemplos de decisões políticas que em outros países deram bons resultados e que melhoraram a vida dos cidadãos. Basta analisar as características das decisões tomadas, do nosso povo, da nossa terra e dos nossos dirigentes, fazer as devidas adaptações e obteremos os melhores resultados. Porém se ficarmos embalados em berço esplendido, esperando a solução cair do céu e obscurecidos por ideias coloniais, não deixaremos de ser uma fazenda iluminada. Nós necessitamos de soluções e de investimentos, em saúde, educação e segurança, e para que isso ocorra é necessário participação de todos, não só dos políticos, eles são eleitos nossos representantes e devem trabalhar para nos servir. Afinal somos nós que os pagamos e assim devemos cobrar uma boa prestação de serviços. Quando pago para cortar meu cabelo exijo que isso seja bem feito, do jeito que preciso e não do jeito que o cabeleireiro quer, ele me presta um serviço e eu o pago por isso, mas tenho que participar com minha ida até o salão e com a minha aprovação do corte. Se uma boa parte da população começar a participar das decisões políticas será mais fácil para os governantes acertarem nas medidas a serem tomadas, e nós seremos melhor servidos. Basta querer que o sonho se realize.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Corruptos ou desonestos?

A diferença entre ser corrupto e ser desonesto está no entendimento das pessoas. Pelo significado das palavras, corrupção é a ação de seduzir por dinheiro, presentes e etc., levando alguém a afastar-se da retidão; e desonestidade é o caráter do que é desonesto, do que é contrário à moral. Já o termo moral significa um comportamento delimitado por regras fixadas por um grupo social específico. E no nosso entendimento moral, pagar para ter um privilégio sobre os outros é desonesto, e o corrupto que recebe esse dinheiro é imoral. Mas deixemos a aula de português para outra oportunidade e analisemos o mundo atual, várias pessoas que você conhece, e talvez você mesmo já tenha caído na tentação de ser desonesto ou de pagar por um favorzinho, coisa mínima, mas que vai se sobrepor à outra pessoa e que legalmente tem os mesmos direitos, ou até mais. Veja o caso de uma fila, aquele que chegou primeiro tem mais diretos do que aquele que chegou depois. E nesse pensamento podemos analisar algumas pessoas públicas, que além de receberem bons salários para executar suas funções em prol da população, se deixam contaminar pela desonestidade. Desonestidade esta que se esconde dentro da personalidade. Ninguém seria capaz de tornar um honesto em ladrão, assim como existem pessoas incorruptíveis, aquelas que agem pelos próprios princípios morais e não se vendem por nada. Alguns historiadores dizem que essa característica antiética do nosso povo advém da formação histórica da população mestiça e que se catalisou pelo colonialismo, daí a vontade “de sempre levar vantagem em tudo”, mas que por outro lado apaga nossa visão para aquilo que realmente interessa. Temos visto por esses dias nossos irmãos argentinos promovendo passeatas, panelaços contra as condutas dos governantes, reclamam seus direitos e se postam nas ruas contra o que acham errado. Enquanto isso vemos em nosso país torcedores brigando com agentes públicos da polícia militar por causa de um jogo de futebol. Pergunto: se o seu time do coração ganhou ou perdeu o que vai mudar na sua vida? Você vai aumentar sua renda com o título do campeonato? Suas dívidas vão ser pagas com o troféu que “eles” ganharam? Se ao invés de protestarmos contra os dirigentes do futebol, protestássemos contra os maus políticos e homens públicos, seriamos uma nação muito melhor, e aí sim em desenvolvimento. Desejo a todos um ótimo final de ano e que na virada em janeiro possamos acrescentar mais valor às nossas vidas e à nossa consciência.